Em 2019, Valtteri Bottas assinou com a Mercedes por mais um ano – ou seja, terá de buscar novo time para 2021, caso não renove. Desta vez, porém, ele não quer que as conversas se arrastem, nem que sejam tão públicas quanto as anteriores
Dono do melhor tempo de volta durante a primeira semana de pré-temporada, Valtteri Bottas já começa a planejar o futuro na Fórmula 1 enquanto a fase parece ser boa.
Em todos os seus contratos com a Mercedes, desde que chegou à equipe para substituir Nico Rosberg a partir de 2017, o finlandês assinou acordos de um ano de duração – e sempre com “diz que me diz” público: em 2019, por exemplo, afirmou que “a incerteza era um saco”.
Agora, pensando em 2021, ele quer algo mais discreto – ou, em bom português, deseja “esconder o jogo”. Foi o que disse em Barcelona, durante a primeira parte dos testes de categoria.
“Eu aprendi, e a equipe também, sobre a maneira de lidar com essa situação. Foi muita conversa desnecessária do lado de fora [nas negociações anteriores]. Tudo deveria ter sido feito internamente”, comentou.
“Acho que isso torna as coisas mais fáceis e, com certeza, aprendemos que as decisões devem ser tomadas de forma mais antecipada. Se você demorar até agosto, setembro, se torna uma distração maior. Se tudo é decidido uns meses antes, fica mais simples, porque, de outra maneira, as especulações aparecem. Espero que nós possamos resolver tudo cedo. Mas vamos ver”, concluiu.
Para 2020, Bottas realmente viu as discussões chegarem ao período que considera alongado: assinou a renovação em agosto. Lewis Hamilton, seu companheiro, também conversa com a Mercedes para uma renovação, já que seu contrato tem a mesma data final do finlandês.
