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Inflação acelera a 0,55% em agosto

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A inflação sentida pela população teve uma leve aceleração em agosto, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – ficou em 0,55% em agosto, contra 0,50% em julho, acumulando alta de 2,22% no ano e 3,08% nos últimos 12 meses.

Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, ficou em 0,53% em agosto, acumulando alta de 2,77% em 12 meses, permanecendo em um nível abaixo da inflação sentida pelos mais pobres.

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Dos 8 grupos de componentes do índice, 4 tiveram alta: alimentação (de 0,13% em julho para 0,76% em agosto), educação, leitura e recreação (-0,61% para 0,09%), despesas diversas (0,25% para 0,58%) e saúde e cuidados pessoais (0,54% para 0,61%).

Entre os itens que ficaram mais caros em agosto, destaque para serviços bancários (0,81%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (1%), gasolina (2,68%), tarifa de eletricidade residencial (1%) e mensalidade para tv por assinatura (0,44%). Em contrapartida, foi registrado recuo em itens como quedas, hortaliças e legumes (-7,55%), cursos formais (-0,17%), e roupas (-0,54%).

Na quinta-feira (3), a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), alertou que o setor supermercadista tem sofrido forte pressão de aumento nos preços de forma generalizada repassados pelas indústrias e fornecedores em itens como arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja.

“Isso se deve ao aumento das exportações destes produtos e sua matéria-prima e a diminuição das importações desses itens, motivadas pela mudança na taxa de câmbio que provocou a valorização do dólar frente ao real”, afirmou a Abras.
Em contrapartida, os grupos Transportes (1,12% para 0,68%), Habitação (0,90% para 0,61%), Comunicação (0,40% para 0,12%) e Vestuário (-0,25% para -0,42%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: gasolina (3,73% para 2,68%), tarifa de eletricidade residencial (2,33% para 1,00%), mensalidade para tv por assinatura (1,59% para 0,44%) e roupas (-0,40% para -0,54%).

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