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Automação deve acabar com 85 milhões de empregos nos próximos 5 anos

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empregos no mundo em empresas de médio e grande porte em 15 setores e 26 economias, incluindo o Brasil.

Funções em áreas como processamento de dados, contabilidade e suporte administrativo são as que mais devem perder empregos à medida que a automação e a digitalização no local de trabalho aumentam.

Mais de 80% dos executivos estão acelerando os planos para digitalizar processos de trabalho e implantar novas tecnologias, e 50% dos empregadores pretendem acelerar a automação de algumas funções. Em contraste com os anos anteriores, a criação de empregos está diminuindo, enquanto o fechamento de vagas está acelerando.

“A Covid-19 acelerou a chegada do futuro do trabalho”, disse Saadia Zahidi, diretora-executiva do Fórum Econômico Mundial.

Segundo ela, a aceleração da automação e as consequências da recessão trazida pela pandemia aprofundaram as desigualdades existentes nos mercados de trabalho e reverteram o cenário de abertura de vagas após a crise financeira global de 2008. “Empresas, governos e trabalhadores devem trabalhar juntos urgentemente para implementar uma nova visão para a força de trabalho global”, alerta.

Cerca de 43% das empresas pesquisadas disseram que vão reduzir sua força de trabalho devido à tecnologia, 41% planejam expandir a contratação dentro de funções especializadas e 34% pretendem aumentar a força de trabalho por causa da integração trazida pela tecnologia.

Até 2025, os empregadores irão dividir igualmente o trabalho com as máquinas. As funções que potencializam as habilidades humanas serão mais demandadas. O uso de máquinas será focado principalmente no processamento de dados, tarefas administrativas e trabalhos manuais de rotina.

O levantamento é baseado em previsões de executivos de recursos humanos e estratégia de 300 empresas globais, que empregam 8 milhões de trabalhadores, além de dados do LinkedIn, Coursera, ADP Research Institute e FutureFit.AI.

Áreas que terão demanda
Por outro lado, 97 milhões de empregos devem surgir nas seguintes áreas:

cuidados com saúde
tecnologias da quarta revolução industrial
dados e inteligência artificial
criação de conteúdo
novas funções em engenharia
computação em nuvem
desenvolvimento de produtos.
Tarefas que demandem gerenciamento, aconselhamento, tomada de decisão, raciocínio, comunicação e interação terão grande demanda, aponta o relatório.

No Brasil, as áreas com maior demanda devem ser as seguintes:

Especialista em inteligência artificial
Analista e cientista de dados
Especialista em internet das coisas
Especialista em transformação digital
Especialista em Big Data
Analista de gestão e organização
Especialista em marketing digital e estratégia
Gerente de projeto
Especialista em automação de processos
Gerente administrativo e de serviços comerciais
Já a maior retração deve ocorrer nas seguintes áreas:

Contabilidade, escrituração e folha de pagamento
Processamento de dados
Trabalhadores de montagem de fábrica
Secretários administrativos e executivos
Reparadores mecânicos e de máquinas
Registro de materiais e manutenção de estoque
Atendimento ao cliente
Caixas e funcionários de banco
Contadores e auditores
Gerentes administrativos e de serviços comerciais
Requalificação
O relatório mostra que quase 50% dos trabalhadores que permanecerem em suas funções nos próximos cinco anos precisarão de requalificação.

A maioria dos empregadores reconhece o valor de requalificar sua força de trabalho – 66% esperam retorno sobre o investimento na qualificação e requalificação dos funcionários dentro de um ano. E também preveem realocar 46% dos trabalhadores em sua própria organização.

“No futuro, veremos que as empresas mais competitivas serão aquelas que investiram pesadamente em seu capital humano, nas habilidades e competências de seus funcionários”, disse Zahidi.

Os mais afetados pelas mudanças trazidas pela Covid-19 são aqueles que já estavam em desvantagem. E a desigualdade será intensificada pelo duplo impacto da tecnologia e recessão.

Nos Estados Unidos, a pandemia tirou o emprego principalmente das mulheres, mais jovens e com salários mais baixos. Na comparação com a crise financeira global de 2008, o relatório mostra que o impacto hoje é muito mais significativo e tem maior probabilidade de aprofundar as desigualdades existentes.

“A pandemia afetou desproporcionalmente milhões de trabalhadores pouco qualificados”, disse Jeff Maggioncalda, CEO da Coursera.

Para ele, deve haver um esforço de requalificação por parte das instituições privadas e governamentais para que os profissionais tenham aprendizado relevante para retornar ao mercado de trabalho.

Relatório divulgado pelo Fórum Econômico Mundial prevê que, até 2025, a automação e a divisão do trabalho entre humanos e máquinas fecharão 85 milhões de empregos no mundo em empresas de médio e grande porte em 15 setores e 26 economias, incluindo o Brasil.

Funções em áreas como processamento de dados, contabilidade e suporte administrativo são as que mais devem perder empregos à medida que a automação e a digitalização no local de trabalho aumentam.

Mais de 80% dos executivos estão acelerando os planos para digitalizar processos de trabalho e implantar novas tecnologias, e 50% dos empregadores pretendem acelerar a automação de algumas funções. Em contraste com os anos anteriores, a criação de empregos está diminuindo, enquanto o fechamento de vagas está acelerando.

“A Covid-19 acelerou a chegada do futuro do trabalho”, disse Saadia Zahidi, diretora-executiva do Fórum Econômico Mundial.

Segundo ela, a aceleração da automação e as consequências da recessão trazida pela pandemia aprofundaram as desigualdades existentes nos mercados de trabalho e reverteram o cenário de abertura de vagas após a crise financeira global de 2008. “Empresas, governos e trabalhadores devem trabalhar juntos urgentemente para implementar uma nova visão para a força de trabalho global”, alerta.

Cerca de 43% das empresas pesquisadas disseram que vão reduzir sua força de trabalho devido à tecnologia, 41% planejam expandir a contratação dentro de funções especializadas e 34% pretendem aumentar a força de trabalho por causa da integração trazida pela tecnologia.

Até 2025, os empregadores irão dividir igualmente o trabalho com as máquinas. As funções que potencializam as habilidades humanas serão mais demandadas. O uso de máquinas será focado principalmente no processamento de dados, tarefas administrativas e trabalhos manuais de rotina.

O levantamento é baseado em previsões de executivos de recursos humanos e estratégia de 300 empresas globais, que empregam 8 milhões de trabalhadores, além de dados do LinkedIn, Coursera, ADP Research Institute e FutureFit.AI.

Áreas que terão demanda
Por outro lado, 97 milhões de empregos devem surgir nas seguintes áreas:

cuidados com saúde
tecnologias da quarta revolução industrial
dados e inteligência artificial
criação de conteúdo
novas funções em engenharia
computação em nuvem
desenvolvimento de produtos.
Tarefas que demandem gerenciamento, aconselhamento, tomada de decisão, raciocínio, comunicação e interação terão grande demanda, aponta o relatório.

No Brasil, as áreas com maior demanda devem ser as seguintes:

Especialista em inteligência artificial
Analista e cientista de dados
Especialista em internet das coisas
Especialista em transformação digital
Especialista em Big Data
Analista de gestão e organização
Especialista em marketing digital e estratégia
Gerente de projeto
Especialista em automação de processos
Gerente administrativo e de serviços comerciais
Já a maior retração deve ocorrer nas seguintes áreas:

Contabilidade, escrituração e folha de pagamento
Processamento de dados
Trabalhadores de montagem de fábrica
Secretários administrativos e executivos
Reparadores mecânicos e de máquinas
Registro de materiais e manutenção de estoque
Atendimento ao cliente
Caixas e funcionários de banco
Contadores e auditores
Gerentes administrativos e de serviços comerciais
Requalificação
O relatório mostra que quase 50% dos trabalhadores que permanecerem em suas funções nos próximos cinco anos precisarão de requalificação.

A maioria dos empregadores reconhece o valor de requalificar sua força de trabalho – 66% esperam retorno sobre o investimento na qualificação e requalificação dos funcionários dentro de um ano. E também preveem realocar 46% dos trabalhadores em sua própria organização.

“No futuro, veremos que as empresas mais competitivas serão aquelas que investiram pesadamente em seu capital humano, nas habilidades e competências de seus funcionários”, disse Zahidi.

Os mais afetados pelas mudanças trazidas pela Covid-19 são aqueles que já estavam em desvantagem. E a desigualdade será intensificada pelo duplo impacto da tecnologia e recessão.

Nos Estados Unidos, a pandemia tirou o emprego principalmente das mulheres, mais jovens e com salários mais baixos. Na comparação com a crise financeira global de 2008, o relatório mostra que o impacto hoje é muito mais significativo e tem maior probabilidade de aprofundar as desigualdades existentes.

“A pandemia afetou desproporcionalmente milhões de trabalhadores pouco qualificados”, disse Jeff Maggioncalda, CEO da Coursera.

Para ele, deve haver um esforço de requalificação por parte das instituições privadas e governamentais para que os profissionais tenham aprendizado relevante para retornar ao mercado de trabalho.

Para ele, deve haver um esforço de requalificação por parte das instituições privadas e governamentais para que os profissionais tenham aprendizado relevante para retornar ao mercado de trabalho.

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