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Confiança empresarial cai, refletindo desaceleração da economia

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O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 1,8 ponto em fevereiro, para 91,1 pontos, segundo mostrou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em médias móveis trimestrais, o índice manteve a tendência de queda pelo terceiro mês consecutivo, ao cair 1,5 ponto em fevereiro.

“A queda da confiança empresarial em fevereiro reflete a desaceleração do nível de atividade no primeiro trimestre de 2021 e o avanço de uma nova onda de Covid-19″, avaliou Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.
“A preocupação é maior no Setor de Serviços e, dentro dele, nos segmentos mais dependentes de consumo presencial, como alojamento, alimentação fora do domicílio e serviços pessoais em geral. Enquanto outros setores se beneficiarão mais diretamente da melhora no ambiente de negócios com a chegada de recursos de “auxílio emergencial”, estes segmentos continuarão enfrentando um período muito difícil até que os efeitos da campanha nacional de imunização sejam sentidos e o número de hospitalizações e mortes se reduza consistentemente no país”, acrescentou.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

A confiança de todos os setores recuou em fevereiro, com exceção do comércio, que ficou praticamente estável no mês, após perdas de 8,8 pontos entre outubro e janeiro.

Segundo a FGV, o recuo do índice geral em fevereiro foi motivado pela piora tanto do quadro atual quanto do cenário econômico para os próximos meses. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cedeu pela terceira vez seguida, agora em 1,9 ponto, para 93,4 pontos; o Índice de Expectativas (IE-E) caiu 0,9 ponto, para 91,8 pontos.

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