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Delator da Lava Jato Eleitoral em SP em processo que acusa Skaf de corrupção e lavagem de dinheiro

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O empresário Alexandre Martins de Mendonça, filho do publicitário Duda Mendonça, fechou um acordo de delação premiada com a Lava Jato Eleitoral em São Paulo, no âmbito do processo que acusa o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, por suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro e caixa 2 durante a campanha de 2014, quando foi candidato ao governo de São Paulo pelo MDB.

A campanha de Skaf no horário eleitoral foi dirigida por Duda Mendonça. De acordo com o Ministério Público Eleitoral, Skaf teria recebido R$ 5,1 milhões da Odebrecht em propina e caixa dois.

Segundo apurou a GloboNews, Alexandre Martins de Mendonça não só confirmou as acusações como apresentou novidades e entregou documentos. Alexandre participou das negociações com a Odebrecht para operacionalizar os pagamentos e definiu hotéis e repasse de senhas “para as pessoas indicadas para o recebimento dos valores”, segundo a denúncia

O delator apresentou aos investigadores, por exemplo, passagens aéreas de viagens que teriam ocorrido no mesmo período do pagamento da Odebrecht. O filho de Duda Mendonça confirmou ainda ter participado das tratativas para operacionalizar os pagamentos com a Odebrecht.

O Ministério Público Eleitoral denunciou Paulo Skaf, Duda Mendonça, seu filho e outros seis investigados, entre eles o empresário e também delator Marcelo Odebrecht em abril deste ano. A acusação dos promotores de Justiça Eleitoral Fábio Ramazzini Bechara, Everton Luiz Zanella, Luiz Ambra Neto, João Santa Terra Júnior e Tiago Cintra Essado foi recebida pelo juiz Marco Antonio Martins Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo no dia 5 de maio.

O acordo de delação foi homologado pelo juiz do caso no dia 31 de julho. Na decisão, o magistrado registrou que Alexandre Martins de Mendonça “se apresentou espontaneamente ao Ministério Público e à Polícia Federal e manifestou interesse em apresentar fatos e colaborar com as investigações concernentes a prática de condutas delitivas subsumíveis aos delitos de falsidade ideológica eleitoral (“caixa 2”), lavagem de bens e valores e corrupção passiva”.

A voluntariedade do acordo de delação foi confirmada em audiência no fim de julho. Por causa da pandemia do novo coronavírus, Alexandre Martins de Mendonça foi ouvido na presença de seus advogados por meio da plataforma Zoom. Os dados apresentados por ele ao Ministério Público Eleitoral e à Polícia Federal foram juntados à ação penal.

O Ministério Público Eleitoral ofereceu a Alexandre Martins de Mendonça “a

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