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Facebook perde usuários jovens para YouTube, Instagram e Snapchat nos EUA

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Entre 2015 e 2018, número de adolescentes americanos entre 13 e 17 anos que possuem ou têm acesso a smartphones saltou de 73% para 95%, mostra estudo do Pew Research Center.

A informação é mostrada por um estudo conduzido pelo Pew Research Center entre março e abril deste ano. Os resultados indicam que 51% dos americanos com idade entre 13 e 17 anos usam Facebook, uma queda de 20 pontos percentuais na comparação com 2015, quando o instituto havia conduzido seu levantamento anterior sobre os hábitos dos adolescentes do país nas redes sociais.

O YouTube chegou ao topo da lista e é a plataforma mais acessada – 85% dos adolescentes que participaram da pesquisa disseram usar o site de compartilhamento de vídeos.

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O Instagram, que ocupa o segundo lugar com 72% da preferência, é uma espécie de prêmio de consolação para o Facebook, que, desde 2012, também é dono da rede de compartilhamento de fotos e vídeos.

O número de adolescentes que usam Twitter (32%) e Tumblr (14%) se manteve praticamente o mesmo entre 2015 e 2018.

Celulares em alta

A pesquisa foi feita com 750 adolescentes e mostra, ainda, como a presença dos smartphones cresceu entre os jovens. Em apenas três anos, a proporção daqueles que possuem ou têm acesso a esse tipo de aparelho saltou de 73% para 95%, incremento de 22 pontos percentuais.

Além disso, 45% do total dizem estar online constantemente.

Uso do Facebook entre os mais jovens nos EUA caiu em 20 pontos percentuais desde 2015
Uso do Facebook entre os mais jovens nos EUA caiu em 20 pontos percentuais desde 2015

Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Os resultados reiteraram conclusões levantadas em estudos anteriores – mostrando que a maior parte dos jovens usa as mesmas redes sociais que seus amigos, e que adolescentes de renda mais baixa tendem a preferir o Facebook quando comparados aos que vivem em domicílios com renda familiar mais elevada.

As respostas dos entrevistados não permitiram, no entanto, uma análise conclusiva sobre como eles avaliam o impacto das redes sociais em suas vidas.

Quase um terço disse acreditar que esses efeitos são majoritariamente positivos, enquanto um quarto afirmou o oposto. O maior bloco, de 45%, declarou que os efeitos não eram positivos nem negativos.

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