A companhia aérea Gol divulgou que teve prejuízo líquido de R$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre, perda 10,8% maior do que um ano antes, com a segunda onda da Covid-19 corroendo severamente a demanda por viagens.
O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ficou também negativo em R$ 72,1 milhões entre janeiro e março, ante número positivo de R$ 1,44 bilhão na mesma etapa de 2020.
Em nota, a Gol apontou que a segunda onda da Covid-19, combinada com o início da baixa temporada, interrompeu o processo de recuperação do mercado no primeiro trimestre.
“Felizmente, já estamos constatando um declínio promissor nessa segunda onda de casos de Covid-19”, apontou Paulo Kakinoff, Diretor-Presidente da companhia.
“Tendo por base a experiência de outras empresas aéreas nos EUA e Reino Unido, países que estão mais avançados que o Brasil no ritmo de vacinação, nós esperamos que o Programa Nacional de Imunização impacte positivamente na normalização da demanda por transporte aéreo no Brasil”, adicionou.
A Gol anunciou na noite de quarta-feira um aumento de capital de cerca de R$ 512 milhões em novas ações, com os acionistas controladores, os irmãos Constantino, revelando que planejam subscrever até R$ 270 milhões do total, a um preço por ação preferencial R$ 24,19.