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Governo diz que pode haver aumento de casos em 2ª onda da Covid-19 em SP

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O número de casos da Covid-19 pode voltar a crescer no estado de São Paulo, disse o coordenador Executivo do Centro de Contingência da Covid-19, João Gabbardo. Entretanto, segundo ele, a pressão sobre o sistema de saúde será menor nesta segunda onda, pois a população que está retornando suas atividades é mais jovem e aqueles que pertencem ao grupo de risco devem permanecer em casa.

“Todos os países que apresentam uma segunda onda, um aumento no número de casos, em função do retorno das pessoas às suas atividades normais, tem um perfil bem diferente da epidemia em sua fase inicial, porque nós estamos agora tratando de uma população mais jovem, de uma população que está voltando para trabalhar, uma população que está voltando para eventualmente ir nos bares ou voltar a alguma atividade social, cultural, mas com uma mortalidade e com uma necessidade de internação muito menor”, afirma Gabbardo.

“Isso que diferencia essa segunda onda. O numero de casos até pode crescer, mas a pressão sobre o sistema de saúde é menor, porque os idosos, as pessoas de maior risco, as pessoas que apresentem doenças crônicas, essas continuam e a recomendação do Plano São Paulo é essa, essas continuam em quarentena em casa, elas não devem sair pra nenhuma dessas atividades. Então, a medida que nós protegemos a população que tem maior risco, a população que se expõe um pouco mais é uma população mais saudável, mais jovem, mas que pode até apresentar um aumento no numero de casos, mas com uma redução na possibilidade de pressão sobre o sistema de saúde”, completou.
Gabbardo também falou sobre a flexibilização. Parte da região metropolitana de São Paulo e a capital paulista estão classificadas na fase amarela do Plano São Paulo, o qual permite a reabertura de setores da economia como, por exemplo, bares, restaurantes, salões de beleza, escritórios, imobiliárias e shoppings.

“Essa flexibilização que começa nos locais onde os indicadores apontam para uma situação de redução da transmissibilidade, pela redução no número de casos, pela redução de internações, pela redução no número de óbitos e também pela disponibilidade no numero de leitos é o que dão segurança e possibilitam que essas atividades possam, lentamente e com segurança, voltar à normalidade”, disse o coordenador Executivo do Centro de Contingência da Covid-19.

O Coordenador Executivo do Centro de Contingência da Covid-19 disse ainda nesta segunda-feira (13) que na capital e na Região Metropolitana de São Paulo houve uma diminuição no crescimento do número de óbitos pela Covid-19, enquanto que no interior houve crescimento.

“A capital teve uma redução de aproximadamente 6% no número de óbitos, a região metropolitana, sem a capital, teve uma redução de 14,5% no número de óbitos, e nós tivemos no interior do estado um aumento na ordem de 12%”, afirmou Gabbardo.

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