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Mercedes vê má fase na F1 em 2022 como exercício de humildade

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Atual octacampeã de construtores, a Mercedes não enfrenta um começo fácil de ano na Fórmula 1 em 2022. O time vem lidando com problemas em seu carro desde a pré-temporada e saiu da disputa no GP da Arábia Saudita, no último domingo, com mais problemas a resolver. A situação, no entanto, pode servir para ensinar lições após oito anos consecutivos de dominância tranquila, crê o chefe Toto Wolff.

  • Nós não vamos descansar até que estejamos de volta ao páreo. Não é nada divertido. É um exercício de humildade e que nos tornará mais fortes no final, mesmo que não seja legal agora – comentou.
    A equipe alemã conquistou um inesperado terceiro lugar com Lewis Hamilton na etapa de abertura do campeonato, no Bahrein. Apesar disso, ainda se manteve atrás das rivais Ferrari e RBR e sofreu um duro golpe em Jeddah: o heptacampeão acabou eliminado no Q1 na definição do grid de largada da corrida, no último sábado.

Além do desempenho de Hamilton, o time garantiu uma vaga no Q3 e um sexto lugar com o novo colega do heptacampeão, o jovem George Russell. Mas ainda assim, atrás das duas Ferraris, das duas RBRs e de uma das Alpines, de Esteban Ocon.

Wolff não escondeu a decepção com o momento atravessado pela Mercedes, que acontece em meio à uma fase de disputas mais acirradas numa renovada F1 – com um novo regulamento técnico e outra série de mudanças visando melhorar o espetáculo:

  • Estávamos bem no meio daqueles jogos divertidos na frente, como participantes da F1, e nos beneficiando de um grande show. Isso é realmente espetacular de se ver. Mas, por outro lado, é extremamente doloroso não fazer parte dessas disputas divertidas, e com um grande déficit de tempo de volta.

A eliminação no segmento inicial da classificação na Arábia Saudita foi um golpe para Hamilton, que teve dificuldade em explicar o que houve com o carro e se desculpou com a equipe pelo resultado.

Após a corrida, na qual chegou apenas em décimo lugar por um erro de estratégia e azar com o safety car acionado por Nicholas Latifi, cravou que a Mercedes não está “brigando pelo maior prêmio”.

  • O carro não estava onde queríamos, então é difícil avaliar realmente qual é o déficit de tempo. Espero mesmo que a diferença daqui pra frente esteja menor do que vimos agora, mas temos atrasos em todos os lugares – avaliou Toto Wolff.

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