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Nova presidente da Caixa já foi vítima de violência doméstica

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A nova presidente da Caixa, Daniella Marques, já pediu à diretoria jurídica da Caixa documentos para analisar quais serão as primeiras mudanças que tomará assim que assumir o comando do banco. A prioridade dela será preservar a imagem do banco, assim como buscar fortalecer a governança do órgão.

Marques vai passar pelo comitê de elegibilidade do banco e, só depois, assume o comando da Caixa – o que deve acontecer na semana que vem.

Daniella, convidada por Jair Bolsonaro (PL) depois da saída de Pedro Guimarães do cargo, quer revisar a governança da Caixa e, inclusive, já fez as primeiras consultas ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que o órgão compartilhe um programa de prevenção de assédio com a Caixa.

A ideia de Marques é montar uma força-tarefa para apurar as denúncias de assédio no banco, como as feitas contra Guimarães e, comprovadas as acusações, fazer uma “limpa” em todos que estiverem envolvidos nos casos.
Funcionárias temem a permanência, no órgão, de um aliado de Pedro Guimarães – o número dois do banco.

Segundo integrantes do Palácio do Planalto, foi garantido a Marques “carta branca” para fazer mudanças no banco.

Ela chegou ao cargo por indicação de Paulo Guedes, de quem foi sócia no mercado financeiro. Ela é nome de confiança do ministro da Economia – que se fortalece com mais uma indicação para um cargo importante nas últimas semanas. Antes, ele emplacou Caio Paes de Andrade na Petrobras.

No governo, Daniella tem um programa nacional de empreendedorismo feminino com iniciativas em prol das mulheres. Na Caixa, quer se colocar como uma aliada das funcionárias assim que assumir.

Violência doméstica

Nos bastidores, Daniella Marques repete que a “luta da mulher não é de esquerda nem de direita”.

Daniella tem um histórico de vítima da violência contra a mulher também.

Em 2019, ela foi alvo de violência doméstica por um ex-companheiro – e entrou na Justiça pedindo medidas protetivas, conforme revelou a revista Veja. No entanto, o inquérito foi arquivado pela Justiça e, em 2020, o ex-marido entrou com uma petição sigilosa contra Daniella.

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