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Prefeitura anuncia construção de 19 ‘miniusinas’ para produção de oxigênio

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O prefeito Bruno Covas (PSDB) anuncios construção de 19 “miniusinas” para produção de oxigênio na capital.

Elas serão instaladas em hospitais municipais, em hospitais Dia, e em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Juntas, elas tem a capacidade de produção de 9 mil m3 por dia, ou seja, o abastecimento de 900 cilindros diariamente.

As “miniusinas” são suficientes para garantir o funcionamento de 807 leitos, sendo 596 de enfermaria e 211 de UTI.

A expectativa é de que 7 das 19 comecem a operar no dia 15 de abril, e que as outras 12 funcionem a partir de 30 de abril.

Os equipamentos terão um custo de R$ 9,3 milhões e a instalação demandará R$ 104,5 mil. O prefeito também destacou que a obra, que será permanente, vai permitir a economia de R$ 250 mil por mês com a produção de oxigênio.

Além do anúncio, o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, informou que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) fez a doação de 400 cilindros.

Eles já estão disponíveis e serão encaminhados para que a multinacional White Martins possa envasá-los e distribuí-los para as unidades de saúde do município.

Localização de cada uma
Até o dia 15 de abril

Hospital Municipal Capela do Socorro: terá 2 usinas para atender 100 leitos de enfermaria e 20 de UTI;
Hospital Municipal Sorocabana: terá 1 usina para atender 61 leitos de enfermaria e 12 de UTI;
UPA Jabaquara: terá 1 usina para atender 27 leitos de UTI;
HD Tito Lopes: terá 1 usina para atender 30 leitos de enfermaria e 10 de UTI;
HD Flávio Gianotti: terá 1 usina para atender 30 leitos de enfermaria e 10 de UTI;
HD M’Boi Mirim II: terá 1 usina para atender 15 leitos de enfermaria e 12 de UTI.

Para o dia 30 de abril

HD Itaim Paulista
HD São Mateus-Tietê II
HD São Miguel
HD Brasilândia
HD Butantã
HD Lapa
HD Mooca
HD Penha
HD Vila Prudente
HD Campo Limpo
HD Cidade Ademar
HD M’Boi I
Situação na capital
O consumo de oxigênio na rede hospitalar da capital aumentou 121% em março, em relação a janeiro, segundo dados da Prefeitura de São Paulo.

De acordo com a gestão municipal, não há falta de oxigênio, mas dificuldade em fazer com que os cilindros cheguem até as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Na tentativa de contornar o panorama, a Prefeitura passou a concentrar pacientes com Covid-19 em “hospitais-catástrofe”, e pediu que o Ministério da Saúde, o Ministério Público, o Tribunal de Contas e a Defensoria Pública pressionem a multinacional White Martins a investir na ampliação da logística de distribuição, com isonomia entre as unidades de saúde públicas e privadas.

A empresa alega que a dificuldade com a logística se deve ao aumento exponencial no consumo de oxigênio e a transformação pela gestão municipal das unidades de pronto-atendimento em unidades de internação para pacientes com Covid-19, pois a medida traz “impactos significativos na logística, na segurança operacional e na confiabilidade do abastecimento”.

Na terça-feira (23), o Ministério Público instaurou inquérito para apurar uma denúncia feita por funcionários de que três pacientes com Covid-19 morreram por falta de oxigênio na UPA Ermelino Matarazzo, na Zona Leste. A prefeitura nega o desabastecimento, mas reconhece que “já enfrenta intermitência no fornecimento de oxigênio”.

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