A última prévia da inflação teve a maior taxa para o mês desde o início do Plano Real, em 1994, quando ficou em 1,63%. Este resultado recente também foi o maior da série histórica desde fevereiro de 2016 (1,42%).
A última prévia da inflação teve a maior taxa para o mês desde o início do Plano Real, em 1994, quando ficou em 1,63%. Este resultado recente também foi o maior da série histórica desde fevereiro de 2016 (1,42%).
Maiores impactos da prévia da inflação de setembro
Os itens que, individualmente, tiveram o maior impacto no índice foram gasolina e energia elétrica — ambos com 0,17 ponto percentual (p.p.).
Ao considerar os grupos, as maiores influências foram dos transportes, com elevação de 2,22% e impacto de 0,46 ponto percentual. Logo após, aparecem alimentação e bebidas (1,27% e 0,27% p.p.) e habitação (1,55% e 0,25% p.p.).
No grupo de transportes, o aumento dos combustíveis (3,00%) foi acima do registrado no mês anterior (2,02%). A gasolina subiu 2,85% e acumula 39,05% nos últimos 12 meses.
Os demais combustíveis também apresentaram alta: etanol (4,55%), gás veicular (2,04%) e óleo diesel (1,63%). Neste grupo, também se destaca o aumento nos preços das passagens aéreas, com alta de 28,76% em setembro.
Ao considerar o grupo de alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio passou de 1,29%, em agosto, para 1,51%, em setembro. Os valores das carnes elevaram 1,10% — e contribuíram com 0,03 p.p. Por outro lado, o arroz apresentou queda pelo oitavo mês consecutivo (-1,03%).
Já com relação ao grupo habitação, o maior impacto foi da energia elétrica, com elevação de 3,61%. Apesar disso, a energia elétrica teve desaceleração em comparação a agosto (5,00%)
No mês passado, esteve em vigor a bandeira vermelha patamar 2, com aumento de R$ 9,492 a cada 100 kWh consumidor. Desde 1º de setembro, passou a valer a bandeira tarifária de Escassez Hídrica —que eleva R$ 14,20 para os mesmos 100 kWh.
Com relação aos índices regionais, o IBGE ainda informa que todas as áreas pesquisadas tiveram elevação em setembro.