A Fórmula 1 permitirá a presença de mais integrantes das equipes nos autódromos a partir do GP da Bélgica, no próximo fim de semana. Como os times serão autorizados a montar suas estruturas normais (os chamados hospitality centers), dez profissionais a mais serão autorizados a estar no paddock de Spa-Francorchamps. É um passo adiante nos protocolos de segurança da categoria contra o contágio de coronavírus
Nas primeiras seis corridas da temporada, os times tiveram de se acomodar em estruturas temporárias fornecidas pelos autódromos, e apenas 80 profissionais por equipe foram autorizados a estarem no paddock. Dessas 80 pessoas, 60 eram envolvidos com a operação dos carros, e o restante era formado por pilotos, dirigentes, preparadores e pessoal de mídia.
O “afrouxamento” vem após acordo das dez escuderias, que concordaram em restabelecer o funcionamento de suas próprias facilidades, como serviço de alimentação e acomodação dentro dos autódromos. O acordo foi ratificado pelo Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Outra alteração no regulamento diz respeito à escolha dos pneus por cada piloto. Para facilitar a operação da Pirelli, fornecedora de pneus da F1, ficou estabelecido no começo do ano que todos os pilotos teriam exatamente a mesma escolha de jogos, com dois sets de compostos mais duros, três de médios e oito de macios.
Agora há um gatilho que permite diferenciação entre os pilotos “em caso de autorização da FIA e em concordância com o fornecedor”. A medida se dá por causa do GP da Emilia Romana, em Imola, em apenas dois dias de evento.
Por fim, outra mudança é a proibição de testes de carros antigos em pistas recém-adicionadas ao calendário, casos de Portimão, Nürburgring e Istambul. A regra estipula o veto a atividades em locais acrescentados depois de 4 de outubro de 2019, quando o calendário original foi anunciado.
A medida também vale para atividades com carros antigos, já que a AlphaTauri fez recentemente uma atividade em Imola tanto com o carro deste ano, pegando a brecha dos 100 quilômetros de atividade para “filmagem”, como o do ano passado.
