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Leclerc espera carros mais difíceis de guiar na F1 em 2022

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Falta pouco mais de um mês para o primeiro contato dos pilotos com o novo carro da Fórmula 1, na pré-temporada que inicia em 23 de fevereiro no Circuito de Barcelona. Por enquanto, o monoposto sob o atualizado regulamento técnico da categoria ainda é um segredo, mas a expectativa de pilotos como Charles Leclerc, um dos que testou a gama de pneus maior a ser utilizada em 2022, é desafiadora.

  • É um pouco diferente. Vai ser bastante complicado. Quer dizer, é um desafio para nós, pilotos, e acho que será mais difícil de forma geral conduzir esses carros. Parece que ele vai funcionar muito bem sob o frio e teremos uma janela maior de trabalho, mas ainda é complicado sob altas velocidades – antecipou.

As equipes têm mantido mistério sobre o desenvolvimento dos carros para 2022, com exceção da Ferrari, que já expressou otimismo nos trabalhos para a próxima temporada, e a RBR, que espera manter sua superioridade ao lado da Mercedes neste ano.

O monoposto terá uma asa dianteira maior e integrada com os pratos laterais, calotas nas rodas e aletas cobrindo os pneus, além de um design repaginado da asa traseira.

Uma das novidades do novo regulamento é o retorno do conceito de efeito-solo, no qual a maior parte da pressão aerodinâmica é gerada pelo assoalho do carro, ao invés das asas e demais apêndices. A expectativa é que os carros andem mais próximos, sobretudo nas curvas, e que hajam mais disputas.
Retrospectiva

Sétimo colocado no campeonato de pilotos da F1 em 2021, Leclerc fez uma avaliação positiva de seu desempenho na temporada, embora ele tenha ficado atrás do novo colega de equipe, Carlos Sainz – quinto no Mundial:

  • Melhorei na gestão da corrida em geral. Desde 2020 esse era um dos meus pontos fracos, e especialmente em 2019. Eu fazia boas classificações, mas mas na corrida eu lutava um pouco mais. Tínhamos mais dificuldade como equipe, mas eu podia sentir que estava tendo mais trabalho do que os outros. Então me dediquei a isso e, em 2021, acho que se tornou um dos meus pontos fortes.

O ano de 2019 foi o primeiro do monegasco como piloto da Ferrari; ele trerminou a temporada na quarta colocação, superando o então companheiro Sebastian Vettel, faturando ainda duas vitórias e subindo no pódio oito vezes.

Em 2020, pior campeonato da escuderia nos últimos 40 anos com um sexto lugar do time no Mundial, Leclerc foi oitavo. Ele terminou duas provas entre os três primeiros; na Áustria e na Inglaterra.

Chefe da Mercedes prevê evolução de equipes do meio do grid na F1 em 2022

No último ano sob o antigo regulamento técnico da F1, em 2021, a Ferrari conseguiu desenvolver seu motor e resolver os problemas de confiabilidade do carro.

Como resultado, retomou o posto de terceira força do campeonato, embora ainda tenha pecado com Sainz e Leclerc na consistência no fim de semana; em pelo menos sete etapas, excetuando as punições por troca da unidade de potência, a equipe italiana largou entre os dez primeiros com apenas um de seus pilotos, por exemplo.

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