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Prefeito e secretário da Saúde afirmam que uso da máscara continuará obrigatório na cidade

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (DEM) e o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, afirmaram que o uso da máscara continuará a ser obrigatório na capital paulista mesmo se a pessoa já tiver tomado a vacina e já tiver tido Covid-19.

Queiroga alega não ser ‘censor’ das falas de Bolsonaro e diz que fará estudo sobre uso de máscara
As declarações foram feitas após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter voltado a defender a desobrigação da máscara para vacinados e pessoas que já contraíram a doença. Na quinta (10), o presidente disse que pediu ao ministro da Saúde um “parecer” para desobrigar o uso, mas que a decisão caberia a prefeitos e governadores.

“Em hipótese nenhuma” afirmou Nunes, sobre desobrigar a população de usar a mascara de proteção na capital paulista.

“O uso da máscara é cientificamente comprovado que ajuda a diminuir a transmissão, assim como lavar as mãos, usar álcool em gel, manter o distanciamento social. Na cidade de São Paulo nós vamos cobrar e vamos continuar na mesma linha de que o uso da máscara é muito importante”, afirmou.
Nesta sexta, Bolsonaro falou voltou a defender a desobrigação do uso de máscaras para vacinados, mas disse que a decisão final será de governadores e prefeitos. “Eu não apito nada”, ironizou.

O secretário da Saúde reafirmou que o uso do item é obrigatório por lei na cidade.

A medida que estabelece que a pessoa que for vista sem máscara em espaços públicos e particulares de uso comum vale desde 2 de julho de 2020. A pessoa que estiver sem o item deve ser multada em R$ 524.

Já os estabelecimentos comercias vão pagar R$ 5.025 para cada pessoa que estiver no local sem a proteção. Há ainda a previsão de uma multa de R$ 1.380,50 se o estabelecimento não afixar placas que informam sobre a obrigatoriedade da máscara.

“Na cidade de São Paulo a máscara é obrigatória. É lei e vai continuar a ser. Sobretudo, nós, autoridades, temos que dar o exemplo”, afirmou Aparecido.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esteve na mesma agenda que Nunes e Aparecido e afirmou não ser “censor” das falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele afirmou que fará um estudo sobre o uso da máscara do país.

“O nosso presidente da república já deixou claro ontem, quando citou para que fizesse os estudos, o presidente tem acompanhado o ritmo da velocidade da vacinação do Brasil, também de países que alcançaram uma cobertura vacinal, onde assistimos à flexibilização do uso de máscara. Vai ser o nosso caso”, afirmou.

“Eu não sou censor das falas do presidente da república”, completou após ser questionado sobre as declarações de Bolsonaro.

O argumento não é novo no repertório do ministro. A mesma resposta foi dada por Queiroga no início da semana, após ser provocado sobre as aglomerações geradas pelo presidente.

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