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PT e PSDB se unem em São Paulo e empossam Vaccarezza, que é réu na Lava Jato

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O ex-deputado federal Cândido Vaccarezza, réu na Lava Jato, foi nomeado diretor do Hospital Municipal Doutor Fernando Mauro Pires Rocha, conhecido como Hospital do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo. A nomeação realizada pelo secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, foi publicada no Diário Oficial.

Vaccarezza será o responsável pelo hospital até o dia 31 de dezembro. Em fevereiro deste ano, o ex-deputado, que também é médico, tinha sido nomeado para dirigir o Hospital Municipal Ignacio Proença de Gouvêa pelo prefeito Bruno Covas (PSDB). Ele ainda não foi julgado no processo que responde na Lava Jato.

O nome do novo diretor foi anunciado após a Prefeitura de São Paulo enfrentar dificuldades para terceirizar a unidade que seria entregue à Organização Social Albert Einstein.
Processo de terceirização
Funcionários do Hospital do Campo Limpo têm protestado, com frequência, desde o anúncio de terceirização da unidade de saúde.

Na última quarta-feira (19), a Prefeitura de São Paulo suspendeu o contrato que havia assinado com o Hospital Albert Einstein para terceirização da gestão do Hospital Municipal do Campo Limpo, seguindo uma nova determinação do Tribunal de Contas do Município (TCM).

Em julho, a prefeitura anunciou que passaria a administração do hospital à Entidade Beneficente Albert Einsten, que seria responsável pelo Pronto-Socorro, UTI Adulto e Pediátrica, Centro Cirúrgico, clínicas Ortopédica e Médica e leitos da internação e atendimentos ambulatoriais, a partir do dia 1º de agosto.

O acordo, no entanto, seria feito por meio de um aditivo no valor de R$ 114,4 milhões a um contrato já existente com a entidade relacionado à administração da Unidade de pronto Atendimento (UPA) anexa ao hospital, sem abertura de nova licitação.

Na sexta-feira (14), o TCM suspendeu a terceirização com base em um processo que investiga possíveis irregularidades como ausência de chamamento público, possível “emergência fabricada” para permitir a terceirização dos atendimentos e falta de documentos que comprovem vantagem da prefeitura no processo.

A Prefeitura, no entanto, alterou a natureza do documento de “termo aditivo” para “termo de colaboração” e assinou mesmo assim o acordo com o Einstein, que chegou a iniciar a gestão do hospital.

Na terça-feira (18), nova recomendação do TCM determinou que o termo de colaboração também fosse suspenso até que o tribunal analisasse os documentos e

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