Segundo aquele que já foi um dos homens mais poderosos da F1, Bernie Ecclestone, a demora na renovação de Lewis Hamilton com a Mercedes se dá por puro “show” do piloto britânico, que estaria em busca de se manter nos noticiários durante os primeiros meses deste ano.
- É tudo parte de um show para que o Lewis, particularmente, se mantenha nas manchetes durante essas semanas sombrias – afirma britânico.
O vínculo entre piloto e equipe se encerrou ao fim de 2020 e, apesar de Toto Wolff ter dito que o negócio seria fechado “lá pelo Natal”, nada aconteceu até o momento.
A relação entre Bernie Ecclestone, de 90 anos, e Lewis Hamilton se deteriorou após o comentário do ex-chefão da F1 de que “em muitos casos, negros são mais racistas do que os brancos”. O piloto da Mercedes taxou o ex-chefão da categoria de ignorante e mal-educado, o que fez com que Bernie rebatesse as acusações em entrevista ao jornal “Daily Mail”.
- Lewis poderia começar deixando as pessoas cientes que de as equipes também empregam e dão oportunidade a pessoas que não são brancas. Lewis, você afirma que eu sou ignorante e que não fui educado, mas eu tenho o mesmo nível de escolaridade que você. E pelo menos eu tenho uma justificativa – estava na escola durante a guerra, então nem sempre as condições eram as melhores – afirma.
Após comprar a equipe Brabham, em 1971, Bernie Ecclestone ganhou força na Fórmula 1 como chefe da Associação das Equipes (Foca). Negociador implacável, passou a controlar os contratos comerciais das escuderias e, depois, da própria F1. Deixou o comando da categoria em 2017 após a venda da F1 para a Liberty Media, grupo americano.